Uma pequena parte da História de Portalegre/RN:
origem da cidade
No
final do século XVIII, foi registrado o surgimento de Portalegre
através do avanço de currais de gado que se estendiam até
a várzea do rio Açu/Apodi. O Capitão-mor Manoel Nogueira
Ferreira ergueu a primeira fazenda do município pela necessidade
de procurar paz e tranqüilidade, subindo então para a serra.
A terra foi demarcada com um toro de madeira (dormentes).
Daí
o primeiro nome da Vila ser considerado Serra dos Dormentes. No ano de
1740, a vila teve seus primeiros e legítimos fundadores, os irmãos
portugueses Clemente Gomes d’Amorim e Carlos Vidal Borromeu, casado com
Margarida de Freitas, filha do Capitão-mor Manoel Ferreira. Em
1752, dona Margarida de Freitas adoeceu.
Ela
e seu marido fizeram votos de cura a Nossa Senhora de Sant’Ana, construindo
uma capela em homenagem à santa pela graça alcançada.
O segundo nome de Portalegre veio através dessa devoção,
passando a se chamar Serra de Sant’Ana.
Os irmãos portugueses, fundadores da vila, antes de receber do governo as concessões da terra já faziam benfeitorias e como não havia Títulos ou Cartas de Doação, o Capitão-mor Francisco Martins arrendava as terras pertencentes a Portugal. Por isso, a mudança do nome para “Serra do Regente” (da regência).
Os irmãos portugueses, fundadores da vila, antes de receber do governo as concessões da terra já faziam benfeitorias e como não havia Títulos ou Cartas de Doação, o Capitão-mor Francisco Martins arrendava as terras pertencentes a Portugal. Por isso, a mudança do nome para “Serra do Regente” (da regência).
No
dia 12 de junho de 1761, a pedido do governador de Pernambuco, o juiz
de Recife, Dr. Miguel Caldas Caldeira de Pina Castelo Branco, foi enviado
à vila para demarcar a terra para os índios Paiacus que
viviam na Ribeira do Apodi. A fundação oficial da vila de
Portalegre aconteceu no dia 8 de dezembro do 1761, em virtude da Carta-Régia
de 1755, e Alvará-Regio, também de 1755. Segundo Câmara
Cascudo, Portalegre foi a terceira vila a ser fundada no Rio Grande do
Norte, sendo antecedida de Nova Extremoz do Norte (região que atualmente
pertence a Ceará-Mirim), e da vila Nova Arês.
A
presença dos índios está registrada no documento
datado de 3 de novembro de 1825, que fala da prisão e fuzilamento
dos índios na vila de Portalegre. Os índios Luisa Cantofa
e João do Pego, incentivadores da revolta indígena contra
os moradores da vila, conseguiram escapar. Mais tarde, Cantofa foi assassinada,
acompanhada de sua neta Jandi, no momento em que rezava o Ofício.
O local do assassinato fica localizado, atualmente, na Bica.
Portalegre
foi destaque na Revolução de 1817, conhecida como Revolução
Republicana, que lutou contra o poder imperial. Por esse motivo, é
considerada a capital revolucionária do Oeste Potiguar.
FONTE: http://www.portalegre.rn.gov.br
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